Artes plasticas naif sinval medeiros
sábado, 31 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
thiago fogolin este e meu parceiro das rua
A história de Thiago Fogolin é curiosa, pois ele estava totalmente estagnado no curso de Design Gráfico quando começou a fotografar mendigos. Às vezes, a gente acha que sabe para o que tem talento, mas acaba descobrindo que nasceu mesmo foi para outra coisa. Num dia qualquer de 2008, Thiago resolveu pintar uma tela a partir de certa foto que havia tirado de um senhorzinho na rua. Por qualquer motivo, na mesma semana, cruzou com o personagem de seu quadro na rua, dançando bêbado e cantando. Seu nome era Sinval Medeiros, um morador de rua que acabou se tornando artista plástico e teve trabalhos expostos no metrô e no Memorial da América Latina.
Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:
Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:
thiago fogolin este e meu parceiro das rua
A história de Thiago Fogolin é curiosa, pois ele estava totalmente estagnado no curso de Design Gráfico quando começou a fotografar mendigos. Às vezes, a gente acha que sabe para o que tem talento, mas acaba descobrindo que nasceu mesmo foi para outra coisa. Num dia qualquer de 2008, Thiago resolveu pintar uma tela a partir de certa foto que havia tirado de um senhorzinho na rua. Por qualquer motivo, na mesma semana, cruzou com o personagem de seu quadro na rua, dançando bêbado e cantando. Seu nome era Sinval Medeiros, um morador de rua que acabou se tornando artista plástico e teve trabalhos expostos no metrô e no Memorial da América Latina.
Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:
Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:
segunda-feira, 4 de julho de 2011
site oficial do memorial de sao paulo
Um presépio diferente: cena natalina inclui fauna brasileira e personagens talhados na madeira Uma jacaré fêmea em tamanho natural esculpida na madeira. Ao lado, o filhotinho. Tatus de vários tamanhos se aproximando, jaguatirica, cobras, antas, capivaras, porcos e aves diversas. E, claro, macacos. Essa fauna brasileira por excelência circunda, protege e reverencia a manjedoura onde no centro nasceu um menino. Essa cena natalina que remete ao sertão brasileiro se dá, na verdade, em uma zona urbana. Isso fica evidente quando se olha em torno e se vê quadros, pintados com certa inocência, retratando a fachada de prédios antigos e locais públicos do centro de São Paulo. Esse presépio telúrico foi montado no espaço de exposições temporárias do Pavilhão da Criatividade do Memorial. Maureen Bisilliat e Adriana Beretta, responsáveis pelo local, usaram especialmente peças da reversa técnica do Pavilhão, além de alguns objetos da exposição permanente. E complementaram trazendo emprestado de colecionadores mais peças para compor a cena. Naturalmente, compraram luzinhas e outros adereços na 25 de março. O resultado é uma abordagem divertida da cena natalina. "Ficou lúdico, sem ser irreverente, o que você acha?", perguntava Maureen nesta quarta, 14 de dezembro, na inauguração. "A começar pelo nome Macacos me mordam", complementa. Mas, olhando José e Maria e os outros personagens sacros, talhados de forma rude pelo santeiro cearense Manuel Graciano, Fernando Calvozo, diretor de atividades culturais do Memorial, comenta que "a religiosidade popular passa por certa irreverência mesmo". Afinal, o povo sempre brinca e as crianças adoram um presépio. Além do menino Jesus, Reis Magos e Anjos comovem pela simplicidade e singeleza alcançadas pelo artista. Folhas secas forram a cena e ramos, flores, pedras e cestos a complementam. Nas paredes ao lado, foram expostos os quadros do artista naïf Sinval Gomes de Medeiros. Nascido em Currais Novos, RN, como tantos, ele migrou para São Paulo em busca de renascimento. Virou homem de rua. Certa noite, estava ele dormindo em frente ao prédio Martinelli, no centro da cidade, quando ouviu a "Voz.", mandando-o retratar o que via. A partir daí não parou mais, primeiro de desenhar e depois de pintar prédios, praças e avenidas, como os edifícios Martinelli, Santa Helena, Banespa, Praça da Sé, Palacete Sampaio Moreira, Estação da Luz, a esquina da avenida Ipiranga com a São João, Estação de Ferro Sorocabana, Hotel Grande São Paulo... Serviço: Exposição/Presépio: Macacos me mordam ENTRADA FRANCAPeríodo: 14 de dezembro a 13 de fevereiro de 2011 Espaço de Exposições Temporárias/ Pavilhão da Criatividade Fundação Memorial da América Latina Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, portão 15. Texto: Eduardo Rascov Fotos: Daniela Agostini | --> |
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