Artes plasticas naif sinval medeiros
sábado, 31 de março de 2012
sinval medeiros minuto de sabedoria
Nao critigue
procure antes colaborar com todos sem fazer criticas
A critica fere e ninguem gosta de ser ferido
E a criatura gue gosta de criticar aos pouco se ve
isolada de todos
Se vir alguma coisa errada fale com amor e carinho
procurando ajudar
mas sobretudo procure corrigir os outros atraves de
seu proprio exemplo
Deus esta em todas a parte ao mesmo tempo
Em redor de voce e dentro de voce
Jamais voce esta desamparado e nunca esta so
Nao permita gue a magoa o perturbe procure
manter-se calmo para ouvir a voz silenciosa de
Deus dentro de voce
Assim podera superar todas as dificuldades gue
aparecerem em seu caminho e ha de descobrir a
Verdade gue existe em todas as coisas e pessoas
Artista plastico sinval medeiros
thiago fogolin este e meu parceiro das rua de sao paulo
A história de Thiago Fogolin é curiosa, pois ele estava totalmente estagnado no curso de Design Gráfico quando começou a fotografar mendigos. Às vezes, a gente acha que sabe para o que tem talento, mas acaba descobrindo que nasceu mesmo foi para outra coisa. Num dia qualquer de 2008, Thiago resolveu pintar uma tela a partir de certa foto que havia tirado de um senhorzinho na rua. Por qualquer motivo, na mesma semana, cruzou com o personagem de seu quadro na rua, dançando bêbado e cantando. Seu nome era Sinval Medeiros, um morador de rua que acabou se tornando artista plástico e teve trabalhos expostos no metrô e no Memorial da América Latina.
Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:
Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:
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