A história de Thiago Fogolin é curiosa, pois ele estava totalmente estagnado no curso de Design Gráfico quando começou a fotografar mendigos. Às vezes, a gente acha que sabe para o que tem talento, mas acaba descobrindo que nasceu mesmo foi para outra coisa. Num dia qualquer de 2008, Thiago resolveu pintar uma tela a partir de certa foto que havia tirado de um senhorzinho na rua. Por qualquer motivo, na mesma semana, cruzou com o personagem de seu quadro na rua, dançando bêbado e cantando. Seu nome era Sinval Medeiros, um morador de rua que acabou se tornando artista plástico e teve trabalhos expostos no metrô e no Memorial da América Latina.
Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:
Mas até o encontro desses dois artistas, nenhum deles sabia que estavam com papeis trocados: pintar quadros era tarefa para Sinval e as ruas, tarefa para Thiago Fogolin. Resumidamente, é isso que me encanta nessa história. Fecho aqui com a transcrição do poema “O Aferidor” de Manoel de Barros, do qual o fotógrafo extraiu o nome de seu livro. Porque não sou eu que amo poesia, mas a poesia que ama o trabalho do Thiago:
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