Artes plasticas naif sinval medeiros
sábado, 31 de março de 2012
Agradecimento ao blog bissigo ricco
Sinval Medeiros
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Mais um ilustre seguidor : Sinval MedeirosArtista misterioso. Começou a pintar após receber ordens num sonho sobrenatural.
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sábado, 6 de novembro de 2010
Sinval Medeiros - Talento da TERRA DA XELITA na TERRA DA GAROA.
Ex-morador de rua e víciado em bebidas é salvo por misteriosa voz enquanto dormia na avenida São João. Como a arte é fonte de conhecimento e de transcedência espiritual, durante 45 anos ele se manteve distante dessa simbiose.
Nascido na cidade de Currais Novos / RN, em 5 de dezembro de 1962, Sinval G. Medeiros, 45, jamais teve qualquer tipo de contato com escola de artes plásticas. Estudou até o 2º ano do ensino fundamental e depois de percorrer vários estados, incidentalmente migrou para São Paulo em 1990 e, tinha em mente trabalhar e viver com dignidade. Em meados de 1998 o destino preparou-lhe algumas surpresas entre as quais transformá-lo em morador de rua e alcoolatra. Para sobreviver fazia pequenos trabalhos como por exemplo pagar contas para taxistas e camelôs, e como recompença recebia entre R$ 2 e 3 para manter o vício. Nas ruas ele foi agredido fisicamente e moralmente. Ele ainda se lembra de um aniversário da Cidade de São Paulo quando dormia e foi acordado por um motoqueiro "Acorda, hoje não é dia de dormir até tarde é aniversário da cidade", disse o motoqueiro que em seguida lhe agrediu com chutes. Sinval bebia para tentar esquecer o quanto seria difícil enfrentar mais uma noite na rua, exposto não só às intempéries da natureza mas também a violência humana. Ele fez bom relacionamento com alguns comerciantes da região central da cidade, local onde sempre esteve. Mas os piores dias para Sinval eram os finais de semana quando todos se ausentam daquela região. Restava-lhe então, os companheiros de rua. Sua situação permaneceu assim até quase o final de 2006, quando o destino mais uma vez tramaria algo para Sinval. No mês de outubro de 2006 ele estava embreagado, assume, o relógio marcava mais de duas horas da manhã. Como fazia havia vários anos ele foi em busca de um lugar para dormir. Encontrou uma pequena área verde localizada no início da Avenida São João com a rua Líbero Badaró, bem em frente ao edifício Martinelli. Bêbado e cansado não foi difícil agarrar no sono. Eis que em seguida fora acordado por uma misteriosa voz que dizia "Você não pode dormir aqui. Saia já dai ". - Não amola eu quero apenas dormir aqui, disse Sinval. Foram três as advertências da misteriosa voz; na última ele acordou olhou para os lados e não viu ninguém. Assustado, desceu em disparada e ao parar no meio do Vale do Anhangabaú virou-se e viu uma bela paisagem compostas pelo edifício Altino Arantes e do local onde dormia, cujo local tem formato de urna funerária. "Era como se eu vivesse em completa escuridão e a partir daquele momento tudo clareou em minha vida", diz Sinval que deixou de beber naquele mesmo dia. Abismado com aquela visão ele não teve dúvida e falou consigo: "Vou pintar isso aqui". A partir daí não deixou mais de pintar. "Isso é coisa do outro mundo, só pode ser", questiona Sinval.
Nascido na cidade de Currais Novos / RN, em 5 de dezembro de 1962, Sinval G. Medeiros, 45, jamais teve qualquer tipo de contato com escola de artes plásticas. Estudou até o 2º ano do ensino fundamental e depois de percorrer vários estados, incidentalmente migrou para São Paulo em 1990 e, tinha em mente trabalhar e viver com dignidade. Em meados de 1998 o destino preparou-lhe algumas surpresas entre as quais transformá-lo em morador de rua e alcoolatra. Para sobreviver fazia pequenos trabalhos como por exemplo pagar contas para taxistas e camelôs, e como recompença recebia entre R$ 2 e 3 para manter o vício. Nas ruas ele foi agredido fisicamente e moralmente. Ele ainda se lembra de um aniversário da Cidade de São Paulo quando dormia e foi acordado por um motoqueiro "Acorda, hoje não é dia de dormir até tarde é aniversário da cidade", disse o motoqueiro que em seguida lhe agrediu com chutes. Sinval bebia para tentar esquecer o quanto seria difícil enfrentar mais uma noite na rua, exposto não só às intempéries da natureza mas também a violência humana. Ele fez bom relacionamento com alguns comerciantes da região central da cidade, local onde sempre esteve. Mas os piores dias para Sinval eram os finais de semana quando todos se ausentam daquela região. Restava-lhe então, os companheiros de rua. Sua situação permaneceu assim até quase o final de 2006, quando o destino mais uma vez tramaria algo para Sinval. No mês de outubro de 2006 ele estava embreagado, assume, o relógio marcava mais de duas horas da manhã. Como fazia havia vários anos ele foi em busca de um lugar para dormir. Encontrou uma pequena área verde localizada no início da Avenida São João com a rua Líbero Badaró, bem em frente ao edifício Martinelli. Bêbado e cansado não foi difícil agarrar no sono. Eis que em seguida fora acordado por uma misteriosa voz que dizia "Você não pode dormir aqui. Saia já dai ". - Não amola eu quero apenas dormir aqui, disse Sinval. Foram três as advertências da misteriosa voz; na última ele acordou olhou para os lados e não viu ninguém. Assustado, desceu em disparada e ao parar no meio do Vale do Anhangabaú virou-se e viu uma bela paisagem compostas pelo edifício Altino Arantes e do local onde dormia, cujo local tem formato de urna funerária. "Era como se eu vivesse em completa escuridão e a partir daquele momento tudo clareou em minha vida", diz Sinval que deixou de beber naquele mesmo dia. Abismado com aquela visão ele não teve dúvida e falou consigo: "Vou pintar isso aqui". A partir daí não deixou mais de pintar. "Isso é coisa do outro mundo, só pode ser", questiona Sinval.
Fonte: Blog do Sinval Medeiros "Retratando São Paulo
artista sinval medeiros no site ig.com
Cultura e Divers�o
- Ex-morador de rua vira pintor em São Paulo
Sinval: arte autoral e primitiva no Vale do Anhangabaú
Ex-morador de rua e viciado em bebidas é salvo por misteriosa voz enquanto dormia na Avenida São João. Como a arte é fonte de conhecimento e de transcedência espiritual, durante 45 anos ele se manteve distante dessa simbiose.
Nascido na cidade de Currais Novos (RN), em 5 de dezembro de 1962, Sinval G. Medeiros, 45, jamais teve qualquer tipo de contato com escola de artes plásticas.
Estudou até o 2º ano do ensino fundamental e depois de percorrer vários estados, incidentalmente migrou para São Paulo em 1990; apenas tinha em mente trabalhar e viver com dignidade.
Em meados de 1998 o destino preparou-lhe algumas surpresas entre as quais transformá-lo em morador de rua e alcoólatra. Para sobreviver fazia pequenos trabalhos, como por exemplo, pagar contas para taxistas e camelôs, e como recompensa, recebia entre R$ 2 e 3 para manter o vício.
Nas ruas ele foi agredido fisica e moralmente. Ele ainda se lembra de um aniversário da Cidade de São Paulo quando dormia e foi acordado por um motoqueiro: "acorda, hoje não é dia de dormir até tarde é aniversário da cidade", disse o motoqueiro, que em seguida, lhe agrediu com chutes.
Sinval bebia para tentar esquecer o quanto seria difícil enfrentar mais uma noite na rua, exposto não só às intempéries mas também à violência humanas
blog de paulo cavalcanti jornal do rn
domingo, 19 de junho de 2011
Potiguar de Currais Novos, ex-morador de rua em SP, cumpre missão como artista plástico
Conheci hoje, casualmente, dois blogs de um norte-riograndense, natural de Currais Novos - Sinval Medeiros.Ele se apresenta como ex-alcoólatra e ex-morador de rua.
Como aqui se diz, comeu o barro que o diabo amassou, de 1990 - quando chegou até 2006 - quando "alguma coisa do outro mundo lhe aconteceu".
A narração no blog está na terceira pessoa.
Não sei se é assim que escreve ou se apenas falou e outra pessoa escreveu:
- No mês de outubro de 2006, ele estava embreagado, assume, o relógio marcava mais de duas horas da manhã. Como fazia há vários anos, ele foi em busca de um lugar para dormir. Encontrou uma pequena área verde localizada no início da Avenida São João com a Rua Líbero Badaró, bem em frente ao edifício Martinelli. Bêbado e cansado não foi difícil agarrar no sono. Eis que, em seguida, foi acordado por uma misteriosa voz que dizia: "Você não pode dormir aqui. Saia já daí". - Não amola, eu quero apenas dormir aqui - disse Sinval. Foram três as advertências da misteriosa voz; na última, ele acordou, olhou para os lados e não viu ninguém. Assustado, desceu em disparada e, ao parar no meio do Vale do Anhangabaú, virou-se e viu uma bela paisagem composta pelo edifício Altino Arantes e do local onde dormia, cujo local tem o formato de uma funerária. "Era como se eu vivesse em completa escuridão e, a partir daquele momento, tudo clareou em minha vida" - diz Silva, que deixou de beber naquele mesmo dia. Abismado com aquela visão, ele não teve dúvida e falou consigo: "Vou pintar isso aqui". A partir daí não deixou mais de pinta.
Sinval afirma só ter estudado até o segundo ano do ensino fundamental.
Nos blogs, Sinval disponibiliza várias de suas obras.
Num, a ultima atualização foi em janeiro de 2008. CONFIRA.
No outro, tem uma postagem com data de 18 de junho deste ano.
exposiçao no aniversario de sao paulo no memorial de sao paulo
Nas paredes ao lado, foram expostos os quadros do artista naïf Sinval Gomes de Medeiros. Nascido em Currais Novos, RN, como tantos, ele migrou para São Paulo em busca de renascimento. Virou homem de rua. Certa noite, estava ele dormindo em frente ao prédio Martinelli, no centro da cidade, quando ouviu a "Voz.", mandando-o retratar o que via. A partir daí não parou mais, primeiro de desenhar e depois de pintar prédios, praças e avenidas, como os edifícios Martinelli, Santa Helena, Banespa, Praça da Sé, Palacete Sampaio Moreira, Estação da Luz, a esquina da avenida Ipiranga com a São João, Estação de Ferro Sorocabana, Hotel Grande São Paulo...
revista museu cultura levada a serio em sao paulo
27 / 01 /2008 - Exposição retrata noites vazias de São Paulo
SÃO PAULO, São Paulo - No mês de aniversário da cidade a Passagem Literária da Consolação recebe 36 telas do artista autodidata Sinval Medeiros. Em pintura naïf, Sinval retrata uma São Paulo noturna e vazia, fruto de sua experiência nas ruas do Centro. A exposição fica em cartaz até 15 de fevereiro
Durante o mês de aniversário da Cidade, a Passagem Literária da Consolação recebe a exposição de 36 telas do artista autodidata Sinval Medeiros. Em pintura naïf, o artista retrata em seus trabalhos uma São Paulo noturna e vazia, fruto de sua experiência nas ruas do Centro.
O Mosteiro de São Bento, a Praça da Sé, a Luz e o Viaduto do Chá são alguns dos lugares que poderão ser vistos nas telas. A exposição fica em cartaz até 15 de fevereiro e conta com o apoio da Subprefeitura da Sé e da Via Libris de livreiros.
Sinval conta que começou a pintar há cerca de um ano, quando dormia em uma praça do centro e ouviu uma voz dizendo que ele tinha o "dom e a missão" de mostrar a cidade do jeito que ele a via, ou seja, as noites "desertas e solitárias" do Centro de São Paulo. Como era morador de rua e não tinha dinheiro para cumprir sua missão, começou a recolher latinhas e papelão para vender e comprar o material para pintura.
Hoje, ele está em um dos hotéis sociais da Prefeitura e, durante o dia, fica no Vale do Anhangabaú fazendo seu trabalho artístico. Preparou esta exposição especialmente para o aniversário da Cidade, com o apoio dos comerciantes do Vale, que forneceram o material. As 36 obras são de acrílico sobre tela. Uma parte dos trabalhos de Sinval pode ser vista na internet.
Exposição: São Paulo à noite, São Paulo deserta
Data: Até 15 de fevereiro
Horário: das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 22h.
Local: Passagem Literária da Consolação.
Endereço: rua da Consolação, esquina com a Av. Paulista
Fonte: Prefeitura de SP
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SÃO PAULO, São Paulo - No mês de aniversário da cidade a Passagem Literária da Consolação recebe 36 telas do artista autodidata Sinval Medeiros. Em pintura naïf, Sinval retrata uma São Paulo noturna e vazia, fruto de sua experiência nas ruas do Centro. A exposição fica em cartaz até 15 de fevereiro
Durante o mês de aniversário da Cidade, a Passagem Literária da Consolação recebe a exposição de 36 telas do artista autodidata Sinval Medeiros. Em pintura naïf, o artista retrata em seus trabalhos uma São Paulo noturna e vazia, fruto de sua experiência nas ruas do Centro.
O Mosteiro de São Bento, a Praça da Sé, a Luz e o Viaduto do Chá são alguns dos lugares que poderão ser vistos nas telas. A exposição fica em cartaz até 15 de fevereiro e conta com o apoio da Subprefeitura da Sé e da Via Libris de livreiros.
Sinval conta que começou a pintar há cerca de um ano, quando dormia em uma praça do centro e ouviu uma voz dizendo que ele tinha o "dom e a missão" de mostrar a cidade do jeito que ele a via, ou seja, as noites "desertas e solitárias" do Centro de São Paulo. Como era morador de rua e não tinha dinheiro para cumprir sua missão, começou a recolher latinhas e papelão para vender e comprar o material para pintura.
Hoje, ele está em um dos hotéis sociais da Prefeitura e, durante o dia, fica no Vale do Anhangabaú fazendo seu trabalho artístico. Preparou esta exposição especialmente para o aniversário da Cidade, com o apoio dos comerciantes do Vale, que forneceram o material. As 36 obras são de acrílico sobre tela. Uma parte dos trabalhos de Sinval pode ser vista na internet.
Exposição: São Paulo à noite, São Paulo deserta
Data: Até 15 de fevereiro
Horário: das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 22h.
Local: Passagem Literária da Consolação.
Endereço: rua da Consolação, esquina com a Av. Paulista
Fonte: Prefeitura de SP
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