Artes plasticas naif sinval medeiros
sábado, 31 de março de 2012
site oficial no aniversario da cidade de sao paulo no memorial
Um presépio diferente: cena natalina inclui fauna brasileira e personagens talhados na madeira Uma jacaré fêmea em tamanho natural esculpida na madeira. Ao lado, o filhotinho. Tatus de vários tamanhos se aproximando, jaguatirica, cobras, antas, capivaras, porcos e aves diversas. E, claro, macacos. Essa fauna brasileira por excelência circunda, protege e reverencia a manjedoura onde no centro nasceu um menino. Essa cena natalina que remete ao sertão brasileiro se dá, na verdade, em uma zona urbana. Isso fica evidente quando se olha em torno e se vê quadros, pintados com certa inocência, retratando a fachada de prédios antigos e locais públicos do centro de São Paulo. Esse presépio telúrico foi montado no espaço de exposições temporárias do Pavilhão da Criatividade do Memorial. Maureen Bisilliat e Adriana Beretta, responsáveis pelo local, usaram especialmente peças da reversa técnica do Pavilhão, além de alguns objetos da exposição permanente. E complementaram trazendo emprestado de colecionadores mais peças para compor a cena. Naturalmente, compraram luzinhas e outros adereços na 25 de março. O resultado é uma abordagem divertida da cena natalina. "Ficou lúdico, sem ser irreverente, o que você acha?", perguntava Maureen nesta quarta, 14 de dezembro, na inauguração. "A começar pelo nome Macacos me mordam", complementa. Mas, olhando José e Maria e os outros personagens sacros, talhados de forma rude pelo santeiro cearense Manuel Graciano, Fernando Calvozo, diretor de atividades culturais do Memorial, comenta que "a religiosidade popular passa por certa irreverência mesmo". Afinal, o povo sempre brinca e as crianças adoram um presépio. Além do menino Jesus, Reis Magos e Anjos comovem pela simplicidade e singeleza alcançadas pelo artista. Folhas secas forram a cena e ramos, flores, pedras e cestos a complementam. Nas paredes ao lado, foram expostos os quadros do artista naïf Sinval Gomes de Medeiros. Nascido em Currais Novos, RN, como tantos, ele migrou para São Paulo em busca de renascimento. Virou homem de rua. Certa noite, estava ele dormindo em frente ao prédio Martinelli, no centro da cidade, quando ouviu a "Voz.", mandando-o retratar o que via. A partir daí não parou mais, primeiro de desenhar e depois de pintar prédios, praças e avenidas, como os edifícios Martinelli, Santa Helena, Banespa, Praça da Sé, Palacete Sampaio Moreira, Estação da Luz, a esquina da avenida Ipiranga com a São João, Estação de Ferro Sorocabana, Hotel Grande São Paulo... Serviço: Exposição/Presépio: Macacos me mordam ENTRADA FRANCAPeríodo: 14 de dezembro a 13 de fevereiro de 2011 Espaço de Exposições Temporárias/ Pavilhão da Criatividade Fundação Memorial da América Latina Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, portão 15. Texto: Eduardo Rascov Fotos: Daniela Agostini |
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Agradecimento ao blog bissigo ricco
Sinval Medeiros
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Mais um ilustre seguidor : Sinval MedeirosArtista misterioso. Começou a pintar após receber ordens num sonho sobrenatural.
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sábado, 6 de novembro de 2010
Sinval Medeiros - Talento da TERRA DA XELITA na TERRA DA GAROA.
Ex-morador de rua e víciado em bebidas é salvo por misteriosa voz enquanto dormia na avenida São João. Como a arte é fonte de conhecimento e de transcedência espiritual, durante 45 anos ele se manteve distante dessa simbiose.
Nascido na cidade de Currais Novos / RN, em 5 de dezembro de 1962, Sinval G. Medeiros, 45, jamais teve qualquer tipo de contato com escola de artes plásticas. Estudou até o 2º ano do ensino fundamental e depois de percorrer vários estados, incidentalmente migrou para São Paulo em 1990 e, tinha em mente trabalhar e viver com dignidade. Em meados de 1998 o destino preparou-lhe algumas surpresas entre as quais transformá-lo em morador de rua e alcoolatra. Para sobreviver fazia pequenos trabalhos como por exemplo pagar contas para taxistas e camelôs, e como recompença recebia entre R$ 2 e 3 para manter o vício. Nas ruas ele foi agredido fisicamente e moralmente. Ele ainda se lembra de um aniversário da Cidade de São Paulo quando dormia e foi acordado por um motoqueiro "Acorda, hoje não é dia de dormir até tarde é aniversário da cidade", disse o motoqueiro que em seguida lhe agrediu com chutes. Sinval bebia para tentar esquecer o quanto seria difícil enfrentar mais uma noite na rua, exposto não só às intempéries da natureza mas também a violência humana. Ele fez bom relacionamento com alguns comerciantes da região central da cidade, local onde sempre esteve. Mas os piores dias para Sinval eram os finais de semana quando todos se ausentam daquela região. Restava-lhe então, os companheiros de rua. Sua situação permaneceu assim até quase o final de 2006, quando o destino mais uma vez tramaria algo para Sinval. No mês de outubro de 2006 ele estava embreagado, assume, o relógio marcava mais de duas horas da manhã. Como fazia havia vários anos ele foi em busca de um lugar para dormir. Encontrou uma pequena área verde localizada no início da Avenida São João com a rua Líbero Badaró, bem em frente ao edifício Martinelli. Bêbado e cansado não foi difícil agarrar no sono. Eis que em seguida fora acordado por uma misteriosa voz que dizia "Você não pode dormir aqui. Saia já dai ". - Não amola eu quero apenas dormir aqui, disse Sinval. Foram três as advertências da misteriosa voz; na última ele acordou olhou para os lados e não viu ninguém. Assustado, desceu em disparada e ao parar no meio do Vale do Anhangabaú virou-se e viu uma bela paisagem compostas pelo edifício Altino Arantes e do local onde dormia, cujo local tem formato de urna funerária. "Era como se eu vivesse em completa escuridão e a partir daquele momento tudo clareou em minha vida", diz Sinval que deixou de beber naquele mesmo dia. Abismado com aquela visão ele não teve dúvida e falou consigo: "Vou pintar isso aqui". A partir daí não deixou mais de pintar. "Isso é coisa do outro mundo, só pode ser", questiona Sinval.
Nascido na cidade de Currais Novos / RN, em 5 de dezembro de 1962, Sinval G. Medeiros, 45, jamais teve qualquer tipo de contato com escola de artes plásticas. Estudou até o 2º ano do ensino fundamental e depois de percorrer vários estados, incidentalmente migrou para São Paulo em 1990 e, tinha em mente trabalhar e viver com dignidade. Em meados de 1998 o destino preparou-lhe algumas surpresas entre as quais transformá-lo em morador de rua e alcoolatra. Para sobreviver fazia pequenos trabalhos como por exemplo pagar contas para taxistas e camelôs, e como recompença recebia entre R$ 2 e 3 para manter o vício. Nas ruas ele foi agredido fisicamente e moralmente. Ele ainda se lembra de um aniversário da Cidade de São Paulo quando dormia e foi acordado por um motoqueiro "Acorda, hoje não é dia de dormir até tarde é aniversário da cidade", disse o motoqueiro que em seguida lhe agrediu com chutes. Sinval bebia para tentar esquecer o quanto seria difícil enfrentar mais uma noite na rua, exposto não só às intempéries da natureza mas também a violência humana. Ele fez bom relacionamento com alguns comerciantes da região central da cidade, local onde sempre esteve. Mas os piores dias para Sinval eram os finais de semana quando todos se ausentam daquela região. Restava-lhe então, os companheiros de rua. Sua situação permaneceu assim até quase o final de 2006, quando o destino mais uma vez tramaria algo para Sinval. No mês de outubro de 2006 ele estava embreagado, assume, o relógio marcava mais de duas horas da manhã. Como fazia havia vários anos ele foi em busca de um lugar para dormir. Encontrou uma pequena área verde localizada no início da Avenida São João com a rua Líbero Badaró, bem em frente ao edifício Martinelli. Bêbado e cansado não foi difícil agarrar no sono. Eis que em seguida fora acordado por uma misteriosa voz que dizia "Você não pode dormir aqui. Saia já dai ". - Não amola eu quero apenas dormir aqui, disse Sinval. Foram três as advertências da misteriosa voz; na última ele acordou olhou para os lados e não viu ninguém. Assustado, desceu em disparada e ao parar no meio do Vale do Anhangabaú virou-se e viu uma bela paisagem compostas pelo edifício Altino Arantes e do local onde dormia, cujo local tem formato de urna funerária. "Era como se eu vivesse em completa escuridão e a partir daquele momento tudo clareou em minha vida", diz Sinval que deixou de beber naquele mesmo dia. Abismado com aquela visão ele não teve dúvida e falou consigo: "Vou pintar isso aqui". A partir daí não deixou mais de pintar. "Isso é coisa do outro mundo, só pode ser", questiona Sinval.
Fonte: Blog do Sinval Medeiros "Retratando São Paulo
artista sinval medeiros no site ig.com
Cultura e Divers�o
- Ex-morador de rua vira pintor em São Paulo
Sinval: arte autoral e primitiva no Vale do Anhangabaú
Ex-morador de rua e viciado em bebidas é salvo por misteriosa voz enquanto dormia na Avenida São João. Como a arte é fonte de conhecimento e de transcedência espiritual, durante 45 anos ele se manteve distante dessa simbiose.
Nascido na cidade de Currais Novos (RN), em 5 de dezembro de 1962, Sinval G. Medeiros, 45, jamais teve qualquer tipo de contato com escola de artes plásticas.
Estudou até o 2º ano do ensino fundamental e depois de percorrer vários estados, incidentalmente migrou para São Paulo em 1990; apenas tinha em mente trabalhar e viver com dignidade.
Em meados de 1998 o destino preparou-lhe algumas surpresas entre as quais transformá-lo em morador de rua e alcoólatra. Para sobreviver fazia pequenos trabalhos, como por exemplo, pagar contas para taxistas e camelôs, e como recompensa, recebia entre R$ 2 e 3 para manter o vício.
Nas ruas ele foi agredido fisica e moralmente. Ele ainda se lembra de um aniversário da Cidade de São Paulo quando dormia e foi acordado por um motoqueiro: "acorda, hoje não é dia de dormir até tarde é aniversário da cidade", disse o motoqueiro, que em seguida, lhe agrediu com chutes.
Sinval bebia para tentar esquecer o quanto seria difícil enfrentar mais uma noite na rua, exposto não só às intempéries mas também à violência humanas
blog de paulo cavalcanti jornal do rn
domingo, 19 de junho de 2011
Potiguar de Currais Novos, ex-morador de rua em SP, cumpre missão como artista plástico
Conheci hoje, casualmente, dois blogs de um norte-riograndense, natural de Currais Novos - Sinval Medeiros.Ele se apresenta como ex-alcoólatra e ex-morador de rua.
Como aqui se diz, comeu o barro que o diabo amassou, de 1990 - quando chegou até 2006 - quando "alguma coisa do outro mundo lhe aconteceu".
A narração no blog está na terceira pessoa.
Não sei se é assim que escreve ou se apenas falou e outra pessoa escreveu:
- No mês de outubro de 2006, ele estava embreagado, assume, o relógio marcava mais de duas horas da manhã. Como fazia há vários anos, ele foi em busca de um lugar para dormir. Encontrou uma pequena área verde localizada no início da Avenida São João com a Rua Líbero Badaró, bem em frente ao edifício Martinelli. Bêbado e cansado não foi difícil agarrar no sono. Eis que, em seguida, foi acordado por uma misteriosa voz que dizia: "Você não pode dormir aqui. Saia já daí". - Não amola, eu quero apenas dormir aqui - disse Sinval. Foram três as advertências da misteriosa voz; na última, ele acordou, olhou para os lados e não viu ninguém. Assustado, desceu em disparada e, ao parar no meio do Vale do Anhangabaú, virou-se e viu uma bela paisagem composta pelo edifício Altino Arantes e do local onde dormia, cujo local tem o formato de uma funerária. "Era como se eu vivesse em completa escuridão e, a partir daquele momento, tudo clareou em minha vida" - diz Silva, que deixou de beber naquele mesmo dia. Abismado com aquela visão, ele não teve dúvida e falou consigo: "Vou pintar isso aqui". A partir daí não deixou mais de pinta.
Sinval afirma só ter estudado até o segundo ano do ensino fundamental.
Nos blogs, Sinval disponibiliza várias de suas obras.
Num, a ultima atualização foi em janeiro de 2008. CONFIRA.
No outro, tem uma postagem com data de 18 de junho deste ano.
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